quinta-feira, 25 de abril de 2013


Palavras de origem Tupi na Língua Portuguesa



Quando falamos de línguas indígenas, a primeira coisa que se pensa é que todos os povos falam Tupi.
Isto não está correto. O Tupi é um tronco linguístico e não uma língua. Esta confusão acontece porque muitas palavras do vocabulário brasileiro têm origem nas línguas da família Tupi-Guarani.
Além disso, existem mais de 180 línguas e dialetos indígenas no Brasil.
A
Abacaxi : fruta cheirosa, rescendente.
Arapuca: armadilha para aves.
B
Bauru: o cesto de frutas.
Biboca: moradia humilde.
C
Caju: “ano”, pois o tempo era contado por frutificações dessa planta.
aguará, aguaraçu, mamífero (lobo) dos cerrados e pampas (açu).
Canoa: embarcação a remo, esculpida no tronco de uma árvore; uma das primeiras palavras indígenas registradas pelos descobridores espanhóis.
Capenga: pessoa coxa, manca.
Catapora: o fogo interno, febre eruptiva, erupção.
Cupim: térmita, cupim.
Curumim: menino.
G
Gambá: a barriga oca.
Guará : (1) iguara, ave das águas, pássaro branco de mangues e estuários.
Guarani(1): raça indígena do interior da América do Sul tropical, habitante desde o Centro Oeste brasileiro até o norte da Argentina, pertencente à grande nação tupi-guarani; (2): grupo linguístico pertencente ao grande ramo tupi-guarani, porém mais característico dos indígenas do centro da América do Sul.
Guri: bagre jovem.
I
Ipanema: lugar fedorento
Ipiranga: rio vermelho.
J

Jacaré: sinuoso, com curvas.
Jaboti: aquele que tem muito fôlego.
L
Lengalenga: muita conversa, conversa fiada.
M
Mandioca: aipim, macaxeira, raiz que é principal alimento dos índios brasileiros.
Maracá: chocalho usado em solenidades.
N
Nhenhenhém:  falação, falar muito, tagarelice.
O
Oi: saudação tupi.
Oca: cabana ou palhoça, casa de índio (ocara, manioca).
P
Perereca: andar aos saltos.
Piá: o fruto das entranhas.
Pipoca: grão de milho que se arrebenta em flor por efeito da torra.
Pitanga: vermelho.
S
Saúva: espécie de formiga.
T
Tapera: aldeia abandonada; casa em ruínas.
Tiririca: arrastando-se, alastrando-se, erva daninha que se alastra com rapidez.
Tupi (1): povo indígena que habita(va) o Norte e o Centro do Brasil, até o rio Amazonas e até o litoral; (2): um dos principais troncos linguísticos da América do Sul, pertencente à família tupi-guarani.
X
Xará: tirado do meu nome.
Xavante: tribo indígena pertencente à família linguística jê. Ocupa extensa área, limitada pelos rios Culuene e das Mortes, Mato Grosso.
Vê-se, dos exemplos, que nós brasileiros conhecemos muitas palavras tupis, assim como internalizamos muitos hábitos e costumes desses nossos ancestrais, tais como: tomar banho todos os dias; andar um atrás dos outros; dormir em rede; andar enfeitado, pintado; usar roupa colorida; utilizar objetos feitos de barro e cipó; beber aluá; comer paçoca, farofa, pamonha, mungunzá. Enfim, há tanta herança indígena que não nos damos conta de sua extensão em nossas vidas. Mas sempre é bom lembrar o legado que tanto enriqueceu a cultura e os povos do Brasil.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Por que os meses têm esses nomes?




Você sabia que a maioria dos nomes dados aos meses do ano tem origem no primeiro calendário romano, criado por Rômulo, em 753 a.C.? Esse calendário possuía apenas dez meses, sendo o primeiro deles o mês de março. O responsável por introduzir mais dois meses ao calendário foi Numa Pumpílio (700 a.C- 673 a.C.), o segundo rei de Roma. Tempos mais tarde, optou-se pela troca de alguns nomes, a fim de homenagear o imperador César Augusto. Veja a seguir as razões que justificam o nome recebido por cada mês:

Janeiro - Homenagem ao deus romano Jano (Janus, em latim), o deus da mudança (dos começos e dos fins), com duas faces, olhando em direções opostas, uma para a guerra outra para a paz, uma para o passado (fim do ano) outra para o futuro (ano novo).
Fevereiro - Mês dedicado ao deus da purificação dos mortos,Februa, a quem os romanos ofereciam sacrifícios para expiar as faltas cometidas durante todo o ano.
Março - Homenagem a Marte (Martius), deus da guerra.
Abril - Há duas versões: A primeira baseia-se em uma comemoração sagrada: aprilis, feita em homenagem a Vênus, deusa do amor. A segunda versão viria de aperire (abrir, em latim), referência ao período de abertura das flores, no hemisfério norte.
Maio - Nome baseado em comemorações que honravam duas deusas romanas identificadas com a primavera e com o crescimento de plantas e flores, Maia e Flora.
Junho - Homenagem à deusa Juno, protetora das mulheres e da maternidade. Outra versão diz que deriva do nome de um clã romano chamado Junius.
Julho - No primeiro calendário romano, era chamado dequintilis, por ser o quinto mês do ano. Em 44 a. C., foi rebatizado em homenagem ao grande líder romano Júlio César, que fora assassinado.
Agosto - Por representar o sexto mês do ano no antigo calendário romano, recebia o nome de sextilis. Também foi rebatizado para homenagear outro grande líder, Augusto, que se tornou o primeiro imperador romano.
Setembro - Do latim septem (sete), o sétimo mês, antes do calendário de Numa Pumpílio.
Outubro - Do latim octo (oito), o oitavo mês.
Novembro - Do latim nove, o nono mês.
Dezembro - Do latim decem, o décimo mês.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Você sabia?



Por que as teclas do teclado não estão em ordem alfabética?



A distribuição das teclas nos teclados já despertou a dúvida de muita gente: por que as letras não estão em ordem alfabética? Qual o critério utilizado? 
Na verdade, a ordem das letras no teclado é apenas uma cópia do padrão da máquina de escrever, criada e patenteada pelo inventor americano Christopher Scholes. Com o intuito de organizar as teclas aproximando os pares de letras mais usados na língua inglesa, Scholes aperfeiçoou a ideia de James Densmore, seu parceiro comercial, e criou o teclado QWERTY, nome dado devido à disposição das primeiras seis teclas.

A partir daí, o padrão desenvolvido pelo americano se tornou bastante popular em todo o mundo, tendo sido incorporado na grande maioria dos teclados de computadores. No Brasil, cerca de 99% dos teclados estão no padrão QWERTY. Ao longo do tempo, outras configurações também foram criadas, como o padrão Dvorak, criado por August Dvorak e William Dealey em 1936, porém nenhum outro se tornou tão popular como o padrão desenvolvido por Scholes.
Fonte: Mundo Educação